A seleção dos Estados Unidos para a Copa do Mundo de 2022 surpreendeu muitos, com o técnico Gregg Berhalter fazendo movimentos táticos audaciosos que divergem de sua abordagem usual. Neste artigo, vamos analisar detalhadamente as escolhas de Berhalter, discutindo as decisões controversas e os possíveis impactos no desempenho da equipe.
A Surpreendente Inclusão de Tim Ream
O destaque da convocação foi a escolha do veterano Tim Ream, aparentemente fora dos planos de Berhalter, para integrar a equipe. Essa decisão contradiz declarações anteriores do treinador sobre a inadequação de Ream ao sistema de jogo. A experiência e a forma consistente do jogador pelo Fulham na Premier League podem ser fatores determinantes para trazer estabilidade à defesa.
A Polêmica Exclusão de Zack Steffen e Ricardo Pepi
Berhalter surpreendeu ao deixar de fora o goleiro Zack Steffen e o atacante Ricardo Pepi, ambos peças-chave nas eliminatórias. A decisão, embora ousada, levanta questionamentos sobre a profundidade da posição de goleiro e a capacidade de marcar gols da equipe. Matt Turner, atualmente no Arsenal, parece ser a escolha principal de Berhalter, mas sua falta de tempo de jogo recente pode gerar preocupações.
A Defesa: Ream, Yedlin e a Experiência na Copa do Mundo
Com a lesão de Chris Richards, Berhalter apostou em Ream, mesmo sem convocações recentes. A presença de DeAndre Yedlin, o único com experiência em Copas do Mundo, oferece estabilidade à defesa, enquanto jovens como Shaq Moore e Joe Scally representam opções promissoras para o futuro.
Meio-Campo: Adams, Musah e McKennie como Trio Central
O meio-campo é liderado pelo trio consistente de Tyler Adams, Yunus Musah e Weston McKennie. A escolha de Brenden Aaronson como opção de reserva destaca sua versatilidade e impacto positivo no Leeds. Kellyn Acosta, vindo de uma conquista na MLS Cup, é uma alternativa sólida para manter o equilíbrio na equipe.
Ataque: Ferreira, Pulisic e as Escolhas Táticas de Berhalter
O ataque apresenta opções emocionantes nas alas, com Christian Pulisic liderando o caminho. A escolha de Haji Wright sobre Ricardo Pepi indica uma abordagem mais estratégica de Berhalter, buscando uma presença física e a capacidade de segurar a bola com Wright, complementando a agilidade de Jesús Ferreira e a experiência de Jordan Morris.
Conclusão
A convocação de Berhalter para a Copa do Mundo de 2022 é uma mistura intrigante de juventude e experiência, com escolhas surpreendentes que desafiam as expectativas. O sucesso da equipe dependerá da capacidade do treinador em harmonizar esses elementos distintos. A ausência de Steffen e Pepi pode gerar debates, mas a confiança de Berhalter em sua seleção destaca uma abordagem ousada e estratégica para o torneio.